Ficha de Reclamação

Características física

 Bruce, um garoto de 17 anos, não muito forte nem muito fraco para sua idade, tem o corpo ideal para sua idade e proporção de altura, sempre muito saudável e bonito, ele consegue seu destaque, tem os cabelos grandes na altura do ombro, loiro natural de olhos claros e pele branca, parece um pouco com um surfista americano viciado em ondas, mas não é, Bruce nunca gostou muito de mar, praia e coisas do tipo..

Características psicológicas

Com uma personalidade muito forte, ele não gosta de assumir que esta errado, tem um "gênio" pessoal muito forte e um alto ego que irrita muitas pessoas, mas tirando esses defeitos, ele consegue ser simpático, um pouco reservado mas carismático, tem um sério problema em confiar nas pessoas, as vezes um pouco solitário, mas isso nunca foi problema para o mesmo.

História

Bruce estava acampando numa floresta com seus amigos, como um bom adolescente gosta de se divertir com seus colegas, o mesmo estava consumindo bebidas alcoólicas e flertando com a garota ao lado, quando próximo de dar um beijo na garota, ele coloca o cabelo dela atrás da sua orelha e quando olha ao fundo viu um vulto de um lobo, achou que poderia ser algum tipo de alucinação pelo efeito da bebida ou das outras drogas que o mesmo estava usando:
"- Já chega de bebida para mim" - Disse rindo enquanto colocava o copo ao lado.
Horas depois quando todos estavam quase dormindo embaixo de seus cobertores perto da fogueira algo despertou Bruce, de começo achou que poderia ser um sonho, mas logo percebeu que não era nem um pouco parecido com um sonho, ele percebeu dois grandes olhos olhando de entre as árvores na sua direção, ficou com um pouco de medo mas foi ver o que era, ficou totalmente espantado quando percebeu o que realmente era, um animal fora do normal, grande e assustador, mas logo seu medo passou, pode ter um sentimento acolhedor naqueles grandes olhos o encarando, era estranho mas Bruce não queria mais voltar pro acampamento com seus amigos, ele só gostaria de saber mais sobre aquele animal misterioso e porque o mesmo fica encarando sem ataca-lo, a esse tempo ele já estaria morto se a intenção do animal for matar de verdade. Bruce não pensou duas vezes, pegou suas coisas e seguiu o animal floresta a dentro.  

Características física

Austin sempre fora um garoto magro, só não foi sempre fraco. O garoto tem um porte físico aparentemente não tão definido mas se parar para brigar com ele vera que é forte o bastante para matar um lutador de MMA. O garoto tem um cabelo liso, mas na maioria das vezes opina em fazer um topete, seus olhos vem de um tom castanho escuro e sua pele é clara.

Características psicológicas

Com uma personalidade forte, Austin segue sempre 'seus' instintos, o quê os outros fazem a ele pouco importa. O garoto tem a mania de achar na maioria das vezes que está certo, quem o contrária pode acabar no necrotério. Perturbado pela morte da mãe em seu parto, tem pesadelos contantes em relação a ela, o quê o destrói por dentro cada vez mais.

História

Tudo bem, mais uma noite completamente normal, nada de estranho estava acontecendo fazia um tempo, os pesadelos haviam cessado e tudo que acontecia de ruim na escola já não existia mais. Eu estava sentado na grama com um salgadinho qualquer que meu avô havia comprado, eu tentava evitar aquele bosque do parque em frente a minha casa mas a tentação era maior. Eu já estava para me levantar, o pacote havia acabado e já estava ficando muito tarde, se eu continuasse ali com toda certeza escutaria mais um dos sermões de vovó. Com todo o ânimo da noite me levantei, esfregando as mãos sujas na parte traseira da calça e quando voltei minha atenção a frente, dois olhos vermelhos me fitavam, tinha alguma coisa dentro daquele bosque.

- Mas o quê? ... - disse seguindo os olhos devagar, eu tinha que investigar aquilo e se eu estivesse certo, seria mais um dos animais fugitivos do zoológico local.

Adentrei o bosque e olhei a minha volta, nada mais existia, os olhos haviam desaparecidos o quê me fez questionar a capacidade de eu estar ficando louco. Eis que escuto um rosnado, sim, como o de um cão só que um tanto mais 'águdo' ou coisa do gênero. Os olhos estavam diante de mim, e de dentro das sombras do bosque foi surgindo o corpo de um lobo, para ser mais preciso uma fêmea, eu percebi isso quando sua voz rouca sussurrou.

- Siga-me, filho de Marte. - eu não sabia ao certo o quê fazer, mas sabia quem era Marte, e se eu fosse mesmo filho de tal eu estaria com problemas, eu costumava ler histórias sobre os heróis da mitologia e monstros os atacavam por ter parentesco divino. Olhei para trás e fui seguindo a fêmea bosque a dentro.

Características física

Livia Olhou para um espelho se olhando de cima a baixo sorriu ao contende com que viu Livia não era nem muito baixa e nem muito alta, era magra e seus cachos ondulados eram moreno chocolate, tinha a pele alva com e algumas curvas seus olhos eram levemente puxados de íris castanhas e sua boca não era muito grande o que mantinha uma perfeita harmonia com seus lábios rosados e graças à benção de sua mãe não possuía espinhas.
A Filha de Vênus, era sempre usava, além da blusa do acampamento, acessórios como cintos, anéis e brincos, na medita certe é claro, uma maquiagem bem leve para o dia. Suas calças eram quase todas customizadas ao seu estilo e usava, geralmente, sapatinhos delicados em seus pés, não se considerava “paty”, como a maioria de suas irmãs, era só e simplesmente ela

Características psicológicas

Livia é uma menina peculiar, realmente e as vezes impossível,ela sempre gostar de unir pessoas,formar casais e por isso se torna muito romântica,mas nada meloso de mais, sua mente às vezes se compara a de uma criança de cinco anos o que pode refletir a sua parte da infância perdida sendo a esquisita que ninguém queria ficar perto, porem, às vezes, se torna muito matura a sua idade o que talvez tenha sido influenciado pelo o ano que passou na floresta, além disso, é claro, ela é doida. Protetora (o que às vezes chega a irritar e acaba afastando pessoas em sua volta ao invés de aproximá-las) ela é uma amiga muito leal e quando chama alguém de amigo é porque é verdade e pode ter certeza que ela nunca abandonará esse amigo ela é muito carismática e se mostra a palhaça da turma, mas não se engane com sua carinha inocente ela também é muito marota

História

Livia acordou no meio da noite com um barulho em sua janela, olhou pro relógio e ele ainda marcava meia noite a menina revirou os olhos e foi até a janela do orfanato a abrindo e vendo uma de suas amigas tacando pedrinhas em sua janela
_Está pronta, Lilly?-disse sua melhor amiga quando ela abriu a janela, fazendo com que uma pedrinha a acertasse-Desculpa, Liv-a menina disse vendo o que vez, essa apenas riu e revirou os olhos
-Nada não, Lary - disse a menina jogando um lençol pela janela e descendo por ele. Chegando ao chão ela sorriu para amiga e as duas se colocaram a correr o mais rápido que conseguiam, quando já estava longe da vistas de todos, elas entraram em um carro e começou a dirigir sem destino
-Porque está parando?-disse a semideusa sem pestanejar quanto viu que estavam parando, sua amiga apenas sorri e sussurrou um “você verá” então as duas saíram do carro em direção ao um celeiro
-Escolhe um-disse ele e depois de ver uma cara de que “não entendi” da amiga ela simplesmente pegou um cavalo-Você vem?-disse rindo e mudando em seu cavalo no que liv repetiu elas começaram a apostar corrida
Após algum tempo que a garota estava mais a frente, ela ouviu um barulho na mata.Livia,curiosa ,como sempre, saiu ta corrida e galopou em direção ao barulho e quando mais avançava mais o som ficava alto e perto até que chegou uma hora onde ela parou e desceu do seu cavalo o amarrando em um tronco
-Oi...quem ta aí...não vou te machucar-diz andando de vagar quando de repente vê uma um vulto e um uivo que a faz estremecer, mas por um motivo desconhecido ela não queria mais voltar-seja que for...eu to armada -disse pegando uma escova de cabelo que levava com ela na bolsa-e ainda tenho um lápis azul-fala como se adiantasse alguma coisa,então,sem mais delongas,es que surgi uma criatura horrenda em sua frente e a menina toma um susto tão grande que há faz cair para trás.
O monstro a ficava olhando,com atenção.nem a garota,nem o monstro parecia querer atacar
-Mascuma...-livia começou a dize,mas logo foi interrompidaa pela voz rouca do mostro
-Venha comigo,Filha de Vênus-pera o que?filha de vênus?.Bem...só seguindo para descobrir

Características física

Com um rostinho de anjo e corpo de deusa, Abbey por muitas vezes foi confundida com a própria mãe. Seus cachos loiros e longos chamam a atenção em qualquer lugar que vá, e seus olhos costumam se alternar entre um azul hipnotizante, verde-folha e violeta. Seu sorriso é cativante e faz com que as pessoas a sua volta riam. Sua pele é imaculadamente branca como porcelana, mas com lábios e bochechas rosados e cheinhos.

Características psicológicas

Abbey pode ser chamada de sonho de consumo de qualquer rapaz: linda, inteligente e divertida. Além de, claro, pura. Ou pelo menos é o que todos pensam. Na primeira impressão você vai achar que ela é super doce e a mais meiga de todos, pois é sempre simpática, falante e sorridente. E em partes, é assim que ela é. Mas se for conhecê-la melhor, vai ver que ela pode usar todo esse carisma contra você, se cruzar seu caminho. Vingança é sua palavra favorita e ‘deixar pra lá’ não está em seu vocabulário. Com um sorriso, ela pode arrancar tudo de você, acabar com sua vida e sem cair do salto. Com ela é assim, tudo o que ela recebe, dá de volta em dobro. Porém, no fundo, e mesmo que ela nunca admita isso, Abbey é somente uma garota romântica que sonha em encontrar seu príncipe encantado e viver feliz para sempre.

História

Enquanto o vento gelado batia em seu rosto ainda inchado por causa do choro, pensava em tudo que havia acontecido até chegar ali. Parecia que os braços de seu pai, lhe dando o ultimo abraço ainda estava sobre seu corpo, procurando pela verdade, pela verdadeira verdade. Ainda era inacreditável que tudo tivesse acontecido apenas em questões de algumas horas. Havia acordado em mais um dia normal, havia tomado o café matinal como sempre, até que seu pai lhe chamou para uma conversa e isso foi o suficiente para lhe alarmar. Carlos sempre foi um pai solteiro e nunca lhe contou nada sobre sua mãe biológica, e mesmo sozinho por mais de doze anos, nunca procurou uma outra mulher. Abigail conseguia ver em seus olhos que seu pai ainda amava a sua mãe e sempre a amaria, não importava o que ela tivesse feito com ele, mesmo o tendo deixado com uma filha quando ele ainda era jovem, ele já tinha a perdoado por isso. Isso fez com que ela crescesse sem rancor de sua mãe, pois seu pai sempre lhe dizia que ela era seu maior presente e quem tinha lhe dado isso era sua mãe. Mas naquele dia, seu pai quis conversar sobre sua mãe, dizendo que ela não partiu porque quis, mas sim, porque precisava. E que era a hora dela partir também, que estava pronta para enfrentar o verdadeiro mundo a qual ela pertencia. Aquilo tudo foi muito difícil de entender e confuso, não entendia o que o seu pai lhe dizia e perguntou sobre aquilo, mas Carlos apenas lhe disse que ela precisava partir e que tudo ficaria bem. A única opção que teve foi confiar no seu pai, arrumou uma mochila com algumas coisas, vestiu o casaco de pelo do seu pai e então lhe deu um grande abraço. Antes de sair de casa, seu pai lhe deu um colar com uma medalha dizendo que era de sua mãe e que iria lhe proteger. Depois disso saiu de casa e foi até a floresta como seu pai havia lhe dito, foi quando os lobos apareceram e isso lhe causou um pavor enorme. Não acreditava que seu próprio pai havia lhe enviado para morte. Mas ao invés de atacar os lobos simplesmente se deitaram, um veio ao seu lado e se deitou em sinal para ela montar. Percebeu então, que aquele era o momento de partir, subiu nas costas do lobo cinza e enquanto ele começava a correr deu uma última olhada em sua casa, algo lhe disse naquele momento que demoraria muito para ela voltar à aquele lugar. Agora enquanto viajavam em direção ao sul, ela procurava entender tudo aquilo e a maioria não tinha resposta. O que sua mãe tinha a ver com aquele lobos e por que lobos estavam lhe levando para longe de seu pai? Tudo isso ficou sem resposta até que adormeceu em cima do lobo cinza, o maior do grupo.


Estava diante de uma mulher bonita com duas asas totalmente brancas, na verdade, ela era bastante parecida com a mulher. A anja se aproximou e lhe deu um sorriso confiante, foi inevitável não retribuir aquele sorriso. Ela lhe abraçou e se sentiu como a pessoa bem mais protegida do mundo, era como se todos os seus medos fosse embora. Não sabia quem ela era, mas era como se a conhecesse a muito tempo, como se tivessem uma ligação muito forte entre as duas. Uma cantiga de ninar invadiu o seu ouvido, era algo doce e carinhoso, algo que já tinha ouvido e era a mesma voz que estava cantando dessa vez. Ergueu o olhar para a anja e ela lhe sorriu mais uma vez, foi quando a ficha caiu. Aquilo não podia ser verdade, mas era, não sabia como, mas aquela mulher era a sua mãe.


Sentiu o seu corpo bater com tudo contra o chão, soltou um gemido de dor enquanto acordava e abriu os olhos passando a mão por sua cabeça. - Nossa, podia ser mais delicado. - resmungou para o lobo ao seu lado que apenas lhe encarou e então virou a cara se curvando diante de algo. Ela acompanhou o olhar e ficou boquiaberta ao ver um lobo maior que o cinza e era totalmente branco, era majestoso e irradiava poder. E embora seu olhar fosse duro, conseguia ver um carinho nele, foi quando percebeu que era uma loba e não um lobo. Ela parecia querer lhe transmitir alguma coisa, mas isso era maluquice, não era? Animais não conversam. - Você quer me falar alguma coisa? Aliás, por que eu estou aqui?- a loba não fez questão de responder apenas virou as costas e saiu andando. Abbey se levantou bufando e deu uma olhada no local, estava entre uma piscina e uma mansão que pelo visto já havia passado por um incêndio. O que ela estava fazendo ali, não fazia a mínima ideia. Correu atrás da loba grande para dentro da mansão e observou cada detalhe, pensando no que poderia vir a seguir, sera que ela iria lhe matar e dar para os outros lobos menores? Não vou fazer isso criança. Deu um pulo pra trás gritando quando escutou aquilo dentro da sua cabeça e então olhou para a Loba que agora lhe encarava como se esperasse aquela reação. - Fo.. oi.. você? - gaguejou engolindo em seco, mas novamente não aconteceu nada e saiu andando, talvez estivesse delirando. Aliás, me chamo Lupa. Escutou mais uma vez aquela voz em sua mente, mas dessa vez não se assustou, apenas tentou lembrar de onde conhecia aquele nome. Seu pai tinha algo no escritório dele, uma estátua, na verdade uma réplica de uma loba da mitologia que alimentou Rômulo e Remo. Quando pensou naquilo paralisou assustada, não podia ser verdade, mitologias tinham que ser apenas contos. Seu pai sempre foi apaixonado pela mitologia romana e sempre colecionava estátua de deuses e antes dela dormir, as histórias que lhe contavam era sobre os heróis de Romana. Levantou o olhar confusa até Lupa e ela lhe observava calmamente como se soubesse tudo o que ela estava pensando. A loba virou o rosto para cima e Abbey fez o mesmo, to teto havia vários deuses, era capaz de reconhecer cada um, não queria acreditar, mas realmente verdade.

Lupa lhe conduziu até uma mesa, onde havia uma espécie de adaga com duas asas brancas, ao lado havia um relógio de pulso dourado. São seus, pode pegar. Escutou mais uma vez a voz da Loba em sua mente, deu uma olhada nela e então pegou a adaga coberta por um couro, a tirou e as asinhas ganharam vida e aquilo lhe assustou de modo que a largou em cima da mesa. As asas param e se encolhendo, voltou a se aproximar da adaga e a pegou novamente, as asinhas se mexerem, mas quando as cobriu com o couro elas pararam. Em seguida pegou o relógio, porem não aconteceu nada, por isso guardou-o dentro da mochila junto com a adaga. Só então se virou para a Lupa que ainda lhe observava, era hora de saber da verdade. - Vai me contar o que faço aqui? - e como sempre ela não respondeu de primeira, apenas se virou e saiu desfilando no sentido oposto do cômodo onde havia uma passagem. Lembra das histórias que seu pai lhe conta? São todas verdadeiras, Júpiter, Marte, Plutão, todos esses deuses existem e você é filha de uma deusa. Enquanto caminhavam a loba falava em sua mente, e embora não soubesse como aquilo pudesse ser verdade, sabia que tudo o que ela falava era real. - De que deusa? - não sabia se realmente queria saber, mas algo lhe dizia que era mais fácil descobrir agora do que depois. Na verdade, já fazia ideia de quem era, mas queria ter a confirmação da loba e quando esta não respondeu, respirou fundo. - Eu acho que a vi em meu sonho, na verdade, não foi a primeira vez que sonhei com uma anja, eu achava que era um anja, mas agora eu sei que era ela. Vênus, não é? Ela é a deusa preferida de meu pai. - falou enquanto olhava para baixo e sentiu a loba parar, o que fez com que quase trombasse com ela. Ela lhe observou com calma e então confirmou com a cabeça, mais um vez se virando e indo para o cômodo seguinte onde havia uma calma. Esta tarde minha criança, descanse e nos encontramos amanhã. Quando Lupa saiu no quarto, desabou na cama e foi só naquele momento que percebeu que estava realmente cansada, apagando imediatamente.

[...]

Acordou com o sol batendo em seu rosto, o ar estava meio frio e ainda era cedo. Mas resolveu levantar mesmo assim. Trocou de roupa, pegou a sua mochila e saiu para o saguão de entrada onde vários lobos dormiam, do outro lado Lupa estava em pé perto da porta que levava para a piscina. Ela se virou saindo e resolveu ir atrás, tomando cuidado para não pisar nos lobos que dormiam todos juntos. Saiu para fora e Lupa estava ao lado de um lobo jovem e parecia lhe dar instruções. - Então, até quando vou ficar aqui? - perguntou enquanto se aproximava dos dois com a mochila nas costas. Eles apenas a encararam, Lupa se afastou e então o lobo a atacou. Se jogou no chão e o Lobo passou correndo por cima dela que se levantou assustada e olhou na direção da loba. - Esta tentando me matar?! - gritou desesperada e se jogou novamente quando mais uma vez o lobo pulou em sua direção. Use a sua adaga criança, e o colar em seu pescoço. Sem alternativa pegou a sua mochila e com rapidez tirou só a adaga e deixou a mochila no chão, em seguida pegou o colar e segurou a medalha com força, no segundo seguinte a medalha se transformou em um escudo de prata. Bem nessa hora o lobo pulou mais uma vez em cima dela, mas ao invés de simplesmente se jogar no chão desviou para o lado, era como se aquela combinação tivesse lhe dado força para lutar contra o lobo. Bom movimento, agora se agache e da uma investida com a adaga. Escutou as instruções da Loba em sua mente e fez conforme ela falava. O lobo tentou lhe dar uma bocanhada, então se agachou desviando do golpe e investiu com a espada na altura no peito dele, porem ele pulou para o lado desviando com facilidade. Aos poucos se sentia mais familiarizada com aqueles movimentos, como se tivesse nascido para batalhar. O lobo deu mais uma investida e dessa vez ergueu o escudo se defendendo e na abertura que ficou do escudo investiu com a adaga em direção ao pescoço do lobo, este prevendo o ataque desviou com facilidade.

Recuou um pouco se recompondo e tentando controlar a sua respiração abafada e encarou o lobo que estava em posição de ataque. Ótimo criança, descanse um pouco e logo voltaremos, ainda tem um dia longo pela frente. E durante o dia enfrentou vários lobos, ficando cada vez mais ágil em seus movimentos com a adaga e o escudo, Lupa lhe dava instruções sempre que precisava e isso acontecia quase sempre. E mesmo ela sendo dura todas as vezes, sabia que era para o seu bem, um deslize ali e podia ser devorada por aqueles lobos. Afinal era assim na antiguidade, Lupa só aceitava o melhor dos melhores. Quando o sol já estava quase se pondo, conseguiu a permissão da Lupa para descansar e recebeu as instruções que era para acordar cedo, pois no outro dia seria escoltada até o Acampamento Júpiter. Recebeu mais algumas informações sobre lá, como as coisas funcionavam e uma prévia do que ia encontrar lá. Demorou bastante para dormir, estava ansiosa com o que ia encontrar no Acampamento, a partir dali sabia que tudo seria novo e que estaria praticamente sozinha. Teria que treinar para melhorar e ganhar o devido respeito, e quem sabe um dia conhecer a sua mãe pessoalmente. Mas o mais importante, era o desejo que tinha de reencontrar o seu pai e mostrar que em apenas dois dia tinha crescido absurdamente. O terceiro dia foi um borrão, lembrava de se despedir da loba que lhe desejou boa sorte e então partiu com os lobos para o Acampamento Júpiter.

Características física

Katherine tem longos cabelos castanhos claros, maior parte das vezes ela os mantem ondulados, olhos claros e pele igualmente clara, sempre mantem um sorriso malicioso no rosto, sobrancelhas perfeitamente feitas e arqueadas, muito bela, alta e esquia,corpo forte e atlético, de aparência magra, tem uma pequena tatuagem no pulso esquerdo e outra na nuca, ambas aparecem raramente, está sempre com um anel na mão direita. A tatuagem no pulso é um triskele, a da nuca são três pássaros voando.

Características psicológicas

Extremamente irônica e sarcástica, uma língua afiada o suficiente para cortar qualquer um no meio de uma conversa, tem um forte senso de justiça, mas é doce, leal e divertida para quem a conhece, corajosa, sabe quando parar, e como fazer com que os outros saibam também, teimosa e cabeça dura, dificilmente se ganha uma discussão com ela. Luta com unhas e dentes para ou por aquilo que considera mesmo que minimamente seu, seja uma pessoa ou um objeto, ninguém estraga o que é seu.

História

Como qualquer adolescente ou criança nunca gostou que os outro mandassem em si mesma, ou que mesmo cuidassem demais da vida dos outros, e em um dia comum, frio e congelado, no meio do inverno, em um dia de péssimo mal-humor simplesmente bateu a porta da casa enorme em que vivia com um meio irmão, uma madrasta ridiculamente doce e enxerida, e seu pai teimoso, ex-militar, atual empresário, mecânico e engenheiro. Para constar Samuel Montagner era o que podia se chamar de inteligente demais para o próprio bem, foi uma dessas pessoas que descobriu que poderia ganhar dinheiro com as habilidades com carros antigos, passou a comprar sucatas e reconstruir os carros até que estivessem novos e brilhantes, um homem lindo, de olhos verdes e cabelos loiros curtos mantidos próximo do estilo militar, sarcástico, irônico, defensivo, gentil e sensível, conheceu a mãe de Katherine, se apaixonou pela mãe, e pouco tempo depois se apaixonou ainda mais pelo bebê Katherine, e ele jurou nunca deixar a criança se machucar, mesmo que para isso ele a impedisse de ter uma vida normal. Aqui começa nossa história, caro leitor.
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- Não! Você não pode simplesmente sair por um fim de semana inteiro e achar que eu não me importaria! Não é assim que eu te ensinei toda a sua vida Katherine, você me pede, eu penso, e vejo se dá ou não! - Samuel esbravejava pela garagem, a camisa suja de óleo de motor e suor.
- Você não pensa! Você pesquisa cada detalhe de cada lugar e em cada momento! Você está sendo paranoico, nunca aconteceu nada pai! - A garota igualmente suja de graxa com os cabelos em um rabo de cavalo bagunçado, enfiada embaixo do capo do carro respondeu, igualmente esbravejante.
- Claro que nunca aconteceu nada! Eu estava de olho! Mas se é isso que você realmente quer tudo bem, mas pelo amor de qualquer coisa que você ache sagrado, tenha cuidado. - Ele respondeu com uma careta no rosto e uma chave de fenda na mão.
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Vamos dizer que, querendo ou não, os pais sabem das coisas, a primeira pista que Katherine teve foram os monstros do lado de fora do ônibus amarelo berrante, o primeiro pensamento? "Ferrou." A segunda pista foi quando eles viraram diretamente para ela e riram, o segundo pensamento? "Só pode estar brincando comigo! Obrigado vida.".
A questão é, as coisas não são o que parecem principalmente quando você consegue correr e encontra um lobo te olhando sentado pacificamente, sem aparentar nenhuma intenção de atacar, somente... lá. Uma ligação para o pai mais tarde tudo o que a garota fez foi seguir o lobo, com a mochila nas costas e sem olhar para trás, como se algo simplesmente clicasse e seguir o animal fosse simplesmente certo.

Características física

A aparência de Pietro não costuma levantar muitas atenções, ele tem cabelos negros e encarolados, que geralmente se encontram bagunçados e caem por cima de suas orelhas. Ele não é um semideus extremamente bonito, tampouco feio, apenas normal. Sua pele é clara e fica bronzeada ao contato contínuo com o sol, seus lábios são finos e hábeis, geralmente desenham sorrisos sem motivo aparente. É possível destacar os seus olhos grandes e negros, que não raramente brilham com curiosidade ou malícia.

Pietro gosta de se vestir folgadamente, com roupas largas e confortáveis. Geralmente ele usa a blusa do acampamento por baixo de uma jaqueta negra, jeans e botas. Ele também gosta de fazer uso dos presentes que recebeu ao longo de sua vida, principalmente os provenientes do Circo Magnífico, onde viveu boa parte de sua vida. Entre esses presentes incluem-se a cartola negra com uma faixa de veludo e um relógio prateado de bolso, que sempre marca 17:45pm.

Características psicológicas

O temperamento do semideus seria considerado saudável pela maioria das pessoas, principalmente por ele. Pietro não gosta de demonstrar seus verdadeiros sentimentos e adota um modelo mais festeiro de ver a vida. como se vivesse em uma grande gozação. De tanto ser assim, ele realmente adquiriu uma certa habilidade em observar o lado bom de diversas situações e a fazer uso deste para seu próprio beneficio.

Ele é apegado as coisas de seu passado, aos seus pertences, as suas lembranças e até mesmo as pessoas com quem convivia, mas nunca sente saudade por muito tempo, pois admira as mudanças de perspectivas em sua vida. Outra característica marcante é sua aptidão por ir afundo nas coisas que realmente despertem seu interesse e o cavalheirismo quase debochado.  

História

Pietro não sabia absolutamente nada sobre o seu nascimento, apenas que sua mãe o abandonou quando ele era apenas um bebê de 2 anos de idade, em um lugar bastante não convencional: Em uma trupe circense. Segundo os seus amigos, foi logo depois da Gran Estréia em Nova Orleans, um show lendário com um fim que nem mesmo os organizadores poderiam prever. A primeira a ouvir o choro do bebê vindo do feno de palha fora Alice, uma das apresentadoras, que se compadeceu a ponto de decidir adotá-lo.

A vida circense não era exatamente um exemplo da estabilidade recomendada para crianças, tampouco Alice era o esteriótipo de mãe, porém após vários meses de burocracia, o tribunal da Infância e Adolescência acabou decidindo conceder a guarda para a mulher.

Os anos que se passaram foram os melhores da vida de Pietro. Como um bom circense, começou a aprender malabarismo quando ainda mal sabia andar. Seu primeiro professor foi o Sr Coulman, um velho esguio e ágil para a sua idade, que conseguia manter até oito bastões em movimentos sem deixar cair nenhum, como se isso fosse a coisa mais fácil do mundo! Pietro nunca chegou a igualá-lo, mas aos 9 anos fez a sua primeira apresentação oficial de malabarismo e foi um sucesso.

Com o passar dos anos, o garoto também se interessou por mágica e acabou roubando alguns truques de Melissandre, a Miragem, embora ela tentasse esconder seus truques até de sua própria sombra. Aprendeu diversas piadas de palhaço que realmente eram engraçadas com os gêmeos Kolt e Kalt e por fim quase morreu quando Glaice, a contorcionista, tentou torná-lo mais... flexível.

Alice, a apresentadora, mal parecia uma mãe, exceto quando ele fazia alguma besteira. A relação entre todos não era utópica, mas eles comemoravam juntos e também brigavam juntos, e viajavam por todo o país fazendo turnês de apresentações, que variavam de básicos três meses até quase um ano completo.

Foi durante a turnê de São Francisco que a vida do garoto deu uma reviravolta perigosa. Ele enfim tinha completado 16 anos, e estavam todos reunidos no vagão de refeições comunitárias. Tinham comprado dois garrafões de vinho para comemorarem o sucesso das apresentações e iriam fazer o batismo de álcool de Pietro. Ele já tina experimentado antes, mas sua mãe não sabia disso, portanto ele estava disposto a fazer careta.

Quando enfim a hora chegou, ele até se engasgou. Todos riram, menos Alice. Ela começou um discurso estranho, dizendo:

- Agora você já é um homem - Ela acenou com aspas, continuando - E deve seguir um caminho diferente do nosso. Um caminho mais aventureiro e perigoso... mas acho que você vai gostar. - Demorou um pouco para as ideias serem processadas, mas quando foram, ainda pareciam incompreensíveis. Todos os outros, aos poucos, apoiaram a decisão de Alice, mesmo os que claramente estavam entendendo tanto quanto ele.

O que se seguiu foi uma conversa longa e frenética. Alice lhe contou o que ele precisava saber e Melissandre mostrou alguns truques envolvendo a "Névoa". As coisas aconteceram muito rápido, com um verdadeiro baque, mas Pietro adotou uma postura madura diante da situação. Uma mudança não seria tão ruim...uma nova vivência. Se ele estava mudando agora, poderia mudar para uma terceira depois, caso não gostasse. No dia seguinte ele fez as malas e Alice o levou para Oakland Hills, onde tudo recomeçaria enfim.